segunda-feira, novembro 28, 2005

Um pouco de estatística

1. De acordo com os últimos dados oficiais disponíveis (embora não revelados pelo INE...), do casal fundador da família Roseira, António Rodrigues e Umbelina Lopes, podem contar-se:
- 9 filhos
- 27 netos
- 46 bisnetos
- 90 trinetos
- 156 tetranetos
- 103 quintos-netos
- 1 sexta-neta (a Ana Luísa Roseira Monteiro, nascida a 20.9.1999)

2. Uma ideia muito comentada na família é a existência de uma certa propensão para a longevidade. Posso desde já afirmar que essa ideia não é um mito, tendo bases muito reais: de facto, se considerarmos as 3 primeiras gerações da família, a média de idades é de 72 anos. Trata-se de uma média absolutamente espantosa, sobretudo porque estamos a falar de gente que viveu maioritariamente no séc. XIX. E aqui vamos nós, dispostos a prolongar essa tradição rumo ao séc. XXI!...

quarta-feira, novembro 23, 2005

MiraDouro

Pesquisar a história da nossa família tem proporcionado alguns bons passeios. Aqui está uma foto que testemunha um desses momentos: da esquerda para a direita, podem ver-se: o Douro, o Pinhão, eu e o meu pai. Para quem não conhecia ou já não se lembrava bem, matam-se assim quatro coelhos com uma cajadada... Os visitantes deste blog ficam só sem ver o Zé João, que cumpre a sua função atrás da câmara.
Detalhe pitoresco: esta foto foi tirada após um almoço em que a dona do restaurante local, sabendo ao que íamos, nos deu notícia de um casamento na família Roseira daí a poucos dias... Agradecemos e tomámos nota, que estas coisas às vezes são difíceis de apurar pelas vias normais!

sexta-feira, novembro 18, 2005

Ora onde é que nós íamos?

Aqui estou a quebrar um longo silêncio. Em parte, é um silêncio justificado pelo grande avanço que ultimamente tenho conseguido dar à investigação da história da nossa família - espero ter o livro pronto no início do ano. Registei entretanto com muito agrado (e surpresa!) que este blog continua a ser visitado, pelo que decidi reactivá-lo.
Ponto da situação quanto ao livro: a parte de investigação "de biblioteca" está praticamente concluída, faltando apenas alguns detalhes que tenho ido pesquisar ao Arquivo Distrital de Vila Real; estou agora na fase de contactar (por telefone ou pessoalmente) todos os primos, para confirmar dados e obter umas fotos que me faltavam...
Até breve!

sábado, junho 18, 2005

Cores



Numa altura em que as notícias falam muito de intolerância racial, é interessante divulgar aqui uma das fotos mais belas entre as várias centenas que tenho recolhido na nossa família. Ana e Maria José (ou melhor, Aninhas e Zezinha...), primas direitas, tão diferentes e ao mesmo tempo tão singularmente parecidas. Talvez o mesmo olhar, a mesma expressão...
Valem mais do que mil palavras!

segunda-feira, junho 06, 2005

Nomes e apelidos

Dois factos curiosos e desconhecidos da maior parte das pessoas:

1. Só a partir da criação do Registo Civil, em Março de 1911, se tornou obrigatória a utilização de uma sequência fixa de nomes e apelidos desde o nascimento até à morte. Antes dessa data, o único nome oficial era o primeiro, o do baptismo, sendo todos os outros nomes e apelidos usados de forma variável ao longo da vida conforme o livre arbítrio de cada um. Um exemplo: os "Rodrigues Lopes" de Covas do Douro que decidiram passar a ser "Roseira"!...

2. Nos apelidos portugueses podem definir-se 3 grupos mais numerosos:
a) Patronímicos (significa "nome do pai") - é o caso de quase todos os que acabam em "s": Fernandes (filho de Fernando), Martins (de Martim), Mendes (de Mendo), Gonçalves (de Gonçalo), Eanes (de João), etc... Exemplo clássico: D. Afonso Henriques (de facto, filho do conde D. Henrique!)
b) Toponímicos (do local de origem do indivíduo) - como o nome e o patronímico eram insuficientes, acrescentou-se naturalmente o local, o que inclui clássicos como Castelo-Branco, Braga, Viana, etc., mas também alguns menos óbvios, tais como Melo (aldeia perto da Guarda), Vasconcelos (lugar perto de Braga), Mascarenhas (junto a Mirandela), etc... Exemplo típico: Pêro Vaz (filho de Vasco) de Caminha.
c) Nomes de coisas/animais/plantas - incluindo as célebres árvores de fruto (Pereira, Castanheira, Nogueira, etc.) - Roseira pertence a este grupo!

sábado, junho 04, 2005

A pose...


Ora aqui está a foto mais antiga da família, datada de 1866. Mostra-nos Manuel António Lopes Roseira (1829-1907), que foi padre, fundador do Colégio de Lamego, professor e depois reitor do Liceu de Lamego, e Deão da Sé da cidade. Além disso foi o chefe local de um dos 2 grandes partidos políticos da época. Para completar o quadro, tornou-se proprietário vitivinicultor, e ainda foi a tempo de ganhar com os seus vinhos uma medalha na Exposição Universal de Paris de 1900... Ora vamos lá a seguir o exemplo deste nosso tio...

sexta-feira, junho 03, 2005

Mais uma sexta-feira...

Alguns já sabem que estou habitualmente de folga à sexta-feira à tarde, aproveitando então para avançar um pouco mais com as pesquisas acerca da família. Desta vez fui a S. João da Madeira buscar uma certidão ao registo civil e aproveitei para visitar o primo Renato Roseira Figueiredo, que foi director da Biblioteca local. Estando ele já muito perto de completar 85 anos, continua a passar largas horas diárias no seu gabinete da Biblioteca. Lá o encontrei, e confesso que disfarçadamente fui confirmar nas minhas notas a idade dele...

Mas o que é que estes Roseira fazem para chegarem aos oitentas desta maneira? E aos noventas? Neste momento há três primas nossas com mais de 90 anos, e qualquer uma delas com sinais de irem continuar por aí fora... Alguém sabe o segredo desta juventude?...